No Brasil, quem não conhece o Saci?O Saci -Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro.
Sua lenda provavelmente originou-se das tribos Tupi Guarani no sul do Brasil. No começo era retratado como um "curumim" endiabrado de cor morena, duas pernas e um rabo típico.
Mas durante o período de colonização portuguesa, o Saci transformou-se com a influência da cultura africana.
Tornou-se um negrinho, perdeu uma perna num luta de capoeira, ganhou um cachimbo e um gorro vermelho, mas continuou sapeca e brincalhão.
Aliás, a principal característica do Saci é a travessura. Ele se diverte com os animais e pessoas e sendo muito moleque, acaba causando diversos transtornos como esconder objetos, queimar a comida, emitir ruídos e assustar bois e cavalos no pasto.
Você já viu cavalos a relinchar e galopar desabaladamente no pasto durante a noite?
Pois é... Há quem diga que é feito do Saci, para se divertir e também assustar. Ele pode até cavalgar, dando nós e fazendo tranças na crina dos cavalos.
E dizem que seu gorro tem poderem mágicos que o fazem desaparecer na forma de um corrupio de vento, sempre que entra numa enrascada e volta a aparecer quando lhe convém, assustando e surpreendendo quem quiser.
Dizem que um bando de Sacis costuma se reunir durante a noite escura, sem que ninguém os veja, para planejarem as travessuras que vão fazer no dia seguinte.
Pelo menos, está é a lenda que se contava na época da escravidão, onde as amas assustavam as crianças com as mais terríveis histórias sobre as travessuras do Saci.
Há quem acredite que o Saci nasce em brotos de bambus, onde vivem por sete anos.
Mas cuidado!
Não espreite os espaços ocos do bambu para vê-lo, porque espertinho como ele é, pode soprar uma brasa de cachimbo e cegar os mais curiosos. Depois disso, vivem mais setenta e sete anos atentando a vida das pessoas e animais, depois morrem e viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.
Mas, como o Saci vive nas matas, ele conhece todas as ervas da floresta, e sabe os efeitos da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas.
Só ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, pedir sua autorização, caso contrário, serão vítimas de suas travessuras.
O Saci desperta sentimentos diferentes nas pessoas.
Segundo contam, como o Saci se esconde nos redemoinhos de vento, pode-se captura-lo jogando uma peneira sobre os redemoinhos. Depois de capturado, deve-se retirar o seu capuz para garantir sua obediência e então prende-lo numa garrafa.
Mas também há quem diga que quem conseguir tirar-lhe o capuz, é recompensado com a realização de um desejo. Ou que para apanha-lo deve atirar um rosário sobre o redemoinho de vento.
O fato é que a lenda do Saci é conhecida em todas as regiões do Brasil e pode até sofrer algumas modificações. Em alguns lugares, acredita-se que o Saci tenha as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Noutros lugares dizem que ele faz isso com uma moeda.
Para fugir do Saci, o melhor é atravessar um riacho ou então colocar cordas com nós em seu caminho, para que ele pare para os desatar, deixando a pessoa escapar.
PARABÉNS PARA O GRANDE VINICIUS DE MORAES SE TIVESSE VIVO HOJE COMPLETARIA 103 ANOS
Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes(Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta, cantor e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha "poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do fato de ser poeta. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
A mudança de hora para o horário de inverno é feita todos os anos no último domingo de outubro. Em 2016 o horário de inverno em Portugal começa às02h00 do dia 30 de outubro, atrasando-se o relógio uma hora.
Cinco Cantos do Brasil" é um projecto sócio-cultural que visa divulgar a cultura popular brasileira na ARTE, na DANÇA, e na LITERATURA. Procurando resgatar raízes, incentivando crianças, jovens e adultos, a valorizar suas raízes culturais, nas músicas, danças e as mais diversas tradições. Voltado especialmente para brasileiros, luso-brasileiros ou descendentes de brasileiros que queiram recordar, aprender e se integrar numa comunidade onde a diversidade cultural do seu país será o tema principal neste trabalho.
Em nome dessa diversidade, abrimos também espaço para receber pessoas de qualquer nacionalidade, que queiram conhecer e se integrar nesta comunidade brasileira em terras portuguesas.
Não estamos ligados a nenhuma Instituição Filantrópica ou Associação, mas colocamo-nos abertos aos diversos convites que possam surgir a partir destas entidades, afim de firmarmos parcerias para o bom desenvolvimento social deste projecto.
No dia 28 de outubro às 23:30h, o ECBR tem a honra em apresentar o concerto do Bossa Libre e Yuri Matias. Elas vem encantando Portugal com um trabalho maravilhoso, que conta mais uma vez com a presença do grande músico, Yuri Matias. O final do concerto terá a participação do bloco show da Batucada Radical. Entrada: 3 batuques. Imperdível!
Rogerinho do acordeon, cantor, acordeonista, compositor e produtor musical brasileiro, regressa com um novo single “BAM BAM BAM”, uma música divertida e com muita mistura de ritmos, e estilos do Nordeste Brasileiro, Europa e África.
Nascido em Natal, no Litoral do nordeste do Brasil, onde o Forró e o Arrocha são estilos musicais que predominam nas rádios e nas festas locais, Rogerinho revelou, desde cedo, uma enorme paixão pela música.
No entanto, só em 2008 é que o artista deixou de vez a Universidade de Ciência Política e se dedicou à sua carreira musical, formando-se nos cursos de Áudio Analógico - Digital, Acústica Aplicada e Produção Musical pela Omid audio Academy, em São Paulo.
Já 2009, ano de mudanças, Rogerinho recebeu um convite por parte do artista e amigo português, José Malhoa, que o chamou para fazer parte de sua banda e gravar um CD.
Viajando para Portugal, destacou-se como um grande nome da música do Brasil, passando a ser chamado para fazer a primeira parte dos espectáculos dos maiores nomes da música brasileira em tournée, na Europa, como é o caso de Luan Santana, Jota Quest, Aviões do Forró e Banda Calypso.
Apresentando sempre actuações com fortes traços rítmicos que mostram as várias influências musicais do artista, Rogerinho pode, também, ser ouvido através do seu acordéon, em vários sucessos da música popular portuguesa, do Forró no Brasil e do House Latino europeu.
Iniciamos novo ritmo,o carimbó,venham aprender esse novo ritmo que é do norte do Brasil .
O Carimbó é uma sonoridade de procedência indígena, aos poucos mesclada à cultura africana, com a assimilação das percussões dos negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos dedos e as palmas, que intervêm em alguns momentos da coreografia. Originalmente, em tupi, esta expressão significa tambor, ou seja, curimbó, como inicialmente era conhecido este ritmo. Gradualmente o termo foi evoluindo para carimbó.
Esta dança teve sua origem no território de Belém, mais precisamente na área do Salgado, composta por Marapanim, Curuçá e Algodoal; e também se disseminou pela Ilha de Marajó, onde era cultivada pelos pescadores. Acredita-se que o Carimbó navegou pela baía de Guajará, pelas mãos dos marajoaras, desembarcando nas areias do Pará, justamente nas praias do Salgado. Não se sabe exatamente em que ponto desta região ele tomou forma e se consolidou, embora Marapanim clame pela paternidade desta coreografia, editando anualmente o famoso Festival de Carimbó de Marapanim.
Dona Onete, nome artístico de Ionete da Silveira Gama, (Cachoeira do Arari, 1938) é uma cantora, compositora e poetisa brasileira.
Nascida no interior do estado do Pará, morou em Belém, onde passou sua infância, e depois em Igarapé-Miri. Foi secretária de cultura e professora de História e Estudos Paraenses. Ela fundou e também organizou grupos de danças folclóricas e agremiações carnavalescas
Seja solidário (a) com o Haiti!!! Não deixe de ler esta informação de Ir. Dirce do COMINA da CNBB, ao relatar a experiencia das Religiosas missionárias do Brasil no Haiti, ela acaba de chegar lá e nos dá um alerta com um grito de solidariedade: "Olá amigos (a), ao chegar aqui no Haiti em Porto Principe, encontrei a comunidade Missionária na cama. Das 06 irmãs, 04 já pegaram a doença. 03 já levantaram da cama, uma ainda está na cama. É uma epidemia no Haiti. mesmo doente elas não param, partilham dos remédios que tem com o povo. Andam com Tylenol na bolsa para dar ao povo que estão se arrastando com a doença". URGENTE: Ajude a MISSÃO no HAITI, O POVO HATIANO. Doe uma caixa de TYLENOL, único medicamento que está aliviando o sofrimento de tantos irmãos que sofrem com a doença CHIKUGUNYA ( parece com a dengue mas é muito pior).Manchas no corpo,muitas dores nas articulações e febre altíssima. Aqui na comunidade missionária estamos colocando gelo na irmã que está na cama para aliviar a febre. Mas o povo não tem gelo, não tem energia e compram agua para beber nos poços nas ruas. Diante desse sofrimento é minimo que posso fazer é pedir o que as irmãs missionárias estão pedindo. Vamos ser solidário. Envie para a CNBB - SE/SUL 801 CON. B - CEP: 70200-014 -Brasilia . A/C Comissão Missionária - Ir. Dirce. Em Julho DIA 03/07 virão em 02 da da CRB Nacional como também os padres da Congregação dos Oblatos. Vamos enviar. Abraços a todos. Ir. Dirce Gomes da Silva, Icp Assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial - CNBB Secretaria Executiva do COMINA (61) 2103-8300 R - 8315 / 61 81473573
Fonte https://www.facebook.com/mariadaconceicaorp?fref=nf
Hoje (8/10) é comemorado o Dia dos Nordestinos. A data comemorativa foi criada no ano de 2009 em São Paulo, homenageando o centenário do nascimento de Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, poeta popular, compositor e cantor cearense. No Estado paulista, lugar onde a população nordestina fora da região Nordeste é expressiva, a data virou a Lei 14.952/2009 criada pelo vereador Francisco Chagas (PT). O intuito é celebrar as raízes e as tradições culturais dos nordestinos, além de relembrar a vida e obra do autor cearense. Patativa do Assaré (1909-2002) está entre as principais figuras nordestinas do século XX. Vivia em Assaré (CE), com sua família de origem pobre que vivia da agricultura de subsistência. Com a morte do pai quando tinha 8 anos, começou a ajudar na plantação. Foi alfabetizado aos doze, mas o estudo durou apenas alguns meses. Nessa época, começou a fazer repentes. Recebeu anos depois o codinome Patativa, pássaro da região que tem canto bonito em notas "tristes". O primeiro livro veio em 1956: Inspiração Nordestina, que reunia poemas do autor. Teve reconhecimento nacional, ganhou prêmios e foi cinco vezes Doutor Honoris Causa. Mesmo famoso, nunca deixou a região do Cariri, interior cearense.